27 setembro 2006

Demetrio ALBERTINI

Nome: Albertini
Nome Completo: Demetrio Albertini
Nascimento / Falecimento: 23 agosto 1971 / vivo
Localidade: Besana in Brianza, Milan, Itália, Europa
Posição: meio-campista
Seleção: italiana
Participação em Copas: 2 (EUA, 1994; e França, 1998)
Início / Fim da carreira: 1988 / 2005



HISTÓRIA

Um filho do Milan, Demetrio Albertini vestiu a camisa "rossonera" por 14 anos desde sua estréia em 1989 com 17 anos. Albertini foi emprestado na temporada 1990/1991 para o Padova Calcio que atuava na segunda divisão do Campeonato italiano, e se estabeleceu no Milan no temporada de 1991/1992 fazendo mais de 300 jogos pelo time, conquistando 3 títulos consecutivos do Campeonato Italiano A, 2 vezes campeão da Liga do Campeões, em 1996 e 1999.

Na temporada de 2002/2003, é tranferido para o Atlético de Madri, na Espanha, disputando 28 jogos e marcando 2 gols. No ano seguinte volta à Itália, atuando pela Lazio joga 23 partidas e marca 2 gols. Na primeira metade da temporada 2004/2005 Albertini atua pelo Atalanta, participando de 14 jogos e marcando 1 gol, e na metade final da temporada atua pelo Barcelona, sendo o campeão do Campeonato Espanhol jogando 5 partidas.

Em dezembro de 2005, Albertini anunciou sua aposentadoria do futebol profissional em um jogo comemorativo entre Milan e Barcelona, com grande nomes que aturam nos dois times: Marco van Basten, Ruud Gullit, Frank Rijkaard e Franco Baresi. O jogo aconteceu em março de 2006 no San Siro, estádio do Milan, onde o time da casa venceu por 4 x 2.

Pela seleção italiana de futebol, Albertini participa de 79 jogos, duas Copas do Mundo de Futebol, em 1994 e 1998; e de duas EuroCopa, em 1996 e 2000.



CLUBES

- Milan (Itália): 1888 a 1990; 1991 a 2002.
- Padova (Itália): 1990/1991.
- Atletico de Madrid (Espanha): 2002/2003.
- Lazio (Itália): 2003/2004.
- Atalanta (Itália): 2004.
- Barcelona (Espanha): 2005.



TÍTULOS, NÚMEROS, FATOS

- 29 gols na sua carreira profissional;
- 371 jogos oficiais;
- Campeonato Espanhol: 2005 (Barcelona);
- Campeonato Italiano: 1992, 1993, 1994, 1996 e 1999 (Milan);
- Copa da UEFA: 1994 (Milan);
- Euro-Copa (finalista): 2000 (Itália);
- Liga do Campeões: 1994 (Milan).



LINKS

- Vídeos de Demetrio Albertini

22 setembro 2006

Pablo AIMAR

Nome: Pablo Aimar
Apelido: El payaso (O palhaço)
Nome Completo: Pablo César Aimar
Nascimento / Falecimento: 3 novembro 1979 / vivo
Localidade: Río Cuarto, Córdoba, Argentina, América
Posição: meio-campista
Seleção: argentina
Participação em Copas: 2 (Coréia/Japão, 2002; e Alemanha, 2006)
Início / Fim da carreira: 1996 / em atividade




HISTÓRIA

Pablo Aimar começou sua carreira em Buenos Aires, nas categorias de base do River Plate. A presença de ídolos como o uruguaio Enzo Francescoli e Ariel Ortega no elenco pode ter atrasado um pouco, mas não evitou a rápida ascensão do meia, tornando-se ao 19 anos ídolo do time.

No Torneio Clausura de 1997, Aimar desistiu da carreira de médico e tornou-se titular do River aos 18 anos de idade, e aos 19 já era ídolo da equipe. Na época, fazia uma dupla de sucesso com o atacante Javier Saviola, hoje no Sevilla.

No mesmo ano, foi convocado para defender a seleção no Mundial Sub-20. Aimar foi eleito o terceiro melhor jogador da competição e ajudou a Argentina a ficar com o título. Dois anos depois, Aimar recebeu a primeira convocação para a seleção principal e estreou contra o México.

É um jogador muito hábil, marcador, com uma ótima visão de jogo e chegada rápida ao gol. Tratado na Argentina como craque e apelidado de "El payaso" ("O palhaço"), chegou a ser citado por Maradona como seu "legítimo sucessor como melhor jogador do mundo".

Em 2001, o Valencia desembolsou 24 milhões de euros pelo jogador. Como referência maior da equipe, Aimar ajudou o Valencia a chegar à final da Liga dos Campeões da Uefa de 2001, perdida para o Bayern de Munique. No ano seguinte, foi o grande líder do time na campanha vitoriosa do Campeonato Espanhol.

Embora a Argentina tenha decepcionado na Copa de 2002 ao ser eliminada ainda na primeira fase, Aimar foi um dos poucos que se salvaram. Em 2004, voltou a ser campeão espanhol pelo Valencia. Nos últimos dois anos, o clube não repetiu o mesmo sucesso.

Embora não tenha sido escalado como titular pelo técnico Pekerman, Pablito Aimar participou de três partidas na Copa 2006. Em apenas uma delas, contudo, teve uma atuação mais destacada.

Para a temporada 2006/2007, o Real Zaragoza desembolso mais de 10 milhões de euros pelo jogador, que é considerado um dos melhores argentinos da autaulidade, integrando um time com vários jogadores argentinos.



CLUBES

- River Plate (Argentina): 1996 a 2001.
- Valência (Espanha): 2001 a 2006.
- Real Zaragoza (Espanha): 2006.



PRINCIPAIS FATOS

- Campeonato Espanhol: 2001/2002 e 2003/2004;
- Campeonato Argentino Clausura: 2000;
- Campeonato Argentino Apertura: 1997 e 1998;
- Campeonato Mundial Sub-20: 1997;
- Copa América Sub-20: 1997 e 1998;
- Copa da UEFA: 2003/2004;
- Super Copa Européia: 2004/2005;
- Supercopa da Libertadores: 1997;
- 54 partidas pelo River Plate com 15 gols;
- 217 jogos pelo Valência com 35 gols.



LINKS

- Site oficial

- Vídeos

13 setembro 2006

Alex AGUINAGA

Nome: Alex Aguinaga
Apelido: El Maestro
Nome Completo: Alex Darío Aguinaga Garzón
Nascimento / Falecimento: 9 julho 1968 / vivo
Posição: meio-campista
Seleção: equatoriana
Participação em Copas: 1 (Coréia/Japão, 2002)
Início / Fim da carreira: 1984 / 2004




HISTÓRIA

Álex Darío Aguinaga Garzón nascido em 9 julho 1969 em Ibarra, Equador, é um famoso jogador equatoriano, meio-campista. Ele foi capitão da seleção equatoriana com 109 partidas internacionais e com 23 gols marcados. Foi considerado um dos melhores jogadores equatorianos de todos os tempos, dotado de boa visão de jogo, inteligência, passes precisos, toques sutís, habilidade em controlar o ritmo de jogo e com um excelente posicionamento em campo, sendo chamado por alguns jornalista de "El Maestro" e considerado um dos melhores jogadores da América Latina.

Estreou no futebol profissional defendendo o Deportivo Quito, em 1984. Cinco anos depois foi tentar a "sorte" no futebol mexicano, onde acabou virando uma lenda. Outros times, como: Milan, Real Madri e Barcelona já haviam sondado o jogador, mas que acabou sendo contratado pelo Necaxa. Em território mexicano, Aguinaga exibiu o melhor da sua forma.

Nos 13 anos que ficou na equipe, conquistou alguns títulos e ganhou a admiração da torcida e imprensa especializada. Foram três títulos do Campeonato Mexicano (1995, 96 e 98), uma Copa Mexicana (1995), uma Copa dos Campeões da Concacaf (1999), entre outros.

Em 2003, teve uma rápida passagem pelo Cruz Azul antes de regressar ao seu país de origem para atuar na LDU (Liga Deportiva Universitária).

Foi o símbolo da seleção do Equador na última década, e desde 1989 era o dono da camisa 10 da seleção. Graças ao perfeito passe de Aguinaga, Iván Kaviedes fez o gol que levou o Equador pela primeira vez à Copa do Mundo de Futebol, porém, a seleção foi elimanda do mundial logo na primeira fase, perdendo dois jogos e ganhando um. Disputou mais de cem partidas com a camisa amarela, três delas na Copa do Mundo de 2002, no Japão e Coréia do Sul.

Aguinaga se aposentou da seleção equatoriana logo após a Copa da Coréia/Japão. E em 2004 se aposentou do futebol profissional.


CLUBES

- Deportivo Quito (Equador): 1984/1989;
- Necaxa (México): 1989/2003;
- Cruz Azul (México): 2003;
- LDU (Equador): 2004.


PRINCIPAIS FATOS

- 109 partidas pela seleção equatoriana;
- Campeonato Mexicano: 1995, 1996 e 1998;
- Copa dos Campeões da CONCACAF: 1999;
- Copa da CONCACAF: 1995;
- Copa Mexicana: 1995.


LINKS

- Vídeos do Alex Aguinaga.

10 setembro 2006

ADRIANO

Nome: Adriano
Apelido: Imperador
Nome Completo: Adriano Leite Ribeiro
Nascimento / Falecimento: 17 fevereiro 1982 / vivo
Posição: atacante
Seleção: brasileira
Participação em Copas: 1 (Alemanha, 2006)
Início / Fim da carreira: 1999 / em atividade




HISTÓRIA

Nascido no Rio de Janeiro, Adriano Leite Ribeiro começou sua carreira nos times de base do Flamengo em 1999. Um ano depois, o atacante foi promovido do time juvenil para o profissional, sem passar pelos juniores, devido a sua impressionante força e movimentação que encantaram os dirigentes.

Em 2001, Adriano cruzou o Atlântico para jogar na Internazionale de Milão. O atacante vestiu pela primeira vez a camisa azul e preta da Inter no dia 14 de agosto daquele ano, em um torneio amigável, valendo a Taça Santiago Bernabéu, contra o Real Madrid. O jogador entrou aos 37 minutos do segundo tempo, e nove minutos depois, já nos acréscimos, marcou, cobrando falta com precisão, o gol da primeira vitória da Inter sobre o Real (2 a 1).

Logo no início de 2002, o atacante foi emprestado para a Fiorentina, que estava atravessando uma fase difícil. Em 15 jogos pelo Campeonato Italiano, Adriano marcou 6 gols, mas não conseguiu evitar a queda do time para a segunda divisão. Na temporada seguinte, metade do passe do jogador foi vendida ao Parma, onde marcou 15 gols em 28 jogos na Série A, se tornando um dos artilheiros do torneio. Seu ótimo desempenho fez com que a Inter recomprasse a outra metade do passe do craque em 2004, e desde então, Adriano se tornou ídolo do clube, onde é chamado de Imperador.

Ainda no começo da carreira, o jogador ganhou seu espaço na seleção brasileira. No mesmo ano em que estreou no Flamengo, em 1999, Adriano também começou a jogar com a camisa verde-amarela, na categoria Sub 17, e sagrou-se campeão do mundo na Nova Zelândia.

No ano seguinte, o então técnico Emerson Leão o convocou para jogar contra a Colômbia pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Apesar das críticas, o técnico apostou em Adriano: “Ele é alto, forte, com um potencial de explosão e presença de área. Com ele, posso ter opções para mudar o esquema tático do time. É um jogador para o futuro”.

Em 2001, jogando pela seleção Sub-20, foi campeão da Copa Sul-Americana e artilheiro da Copa do Mundo Sub-20, onde marcou 6 gols.

Com tantos resultados positivos, estava mais do que na hora de Adriano voltar à seleção principal. E isso aconteceu em 2003, sob o comando de Carlos Alberto Parreira. Adriano foi convocado para amistosos e entrou em campo na partida contra Portugal (derrota por 2 a 1) em 2003, com o desafio de substituir Ronaldo, no segundo tempo. O resultado agradou ao técnico Parreira. “Quando a gente precisa, o Adriano decide”, disse.

E o técnico estava certo. Foi assim na Copa América de 2004, quando marcou, já nos acréscimos, o gol de empate por 2 a 2 na decisão contra a Argentina e que levou o Brasil ao título na disputa de pênaltis. Na ocasião, Adriano foi também o artilheiro da competição.

O mesmo se deu no jogo contra a Alemanha, pela semifinal da Copa das Confederações, quando decidiu o jogo marcando dois gols. Adriano ganhou a Chuteira de Ouro por ter sido o artilheiro da Copa das Confederações Alemanha 2005, com cinco gols, e a Bola de Ouro como o melhor jogador da competição.

Em 2006 Adriano participou da sua primeira Copa do Mundo, marcando 2 gols. Não estreou bem em mundiais, assim como ele o elenco da seleção brasileira não mostrou futebol e foi desclassificada nas quartas-de-final pela França. Adriano continua na Inter.



CLUBES

- Flamengo (Brasil): 1999/2001
- Internazionale (Itália): 2001/2002 e 2004 até hoje
- Fiorentina (Itália): 2002
- Parma (2002): 2002/2004



PRINCIPAIS FATOS

- Artilheiro da Copa América: 2004
- Artilheiro da Copa das Confederações: 2005
- Campeonato Carioca: 2001
- Campeonato Italiano: 2006
- Campeonato Mundial Sub-17: 1999
- Campeonato Sul Americano (Sub 20): 2001
- Copa América: 2004
- Copa das Confederações: 2005
- Copa Itália: 2005, 2006
- Melhor jogador da Copa América: 2004
- Melhor jogador da Copa das Confederações: 2005
- Supercopa Italiana: 2005, 2006
- Taça Santiago Bernabéu: 2001
- Torneio de Toulon: 2002



LINKS

- Vídeos do Adriano

09 setembro 2006

ADEMIR Menezes

Nome: Ademir Menezes
Apelido: Queixada
Nome Completo: Ademir Marques de Menezes
Nascimento / Falecimento: 8 novembro 1922 / 11 maio 1996
Posição: atacante
Seleção: brasileira
Copas: 1 (Brasil, 1950)
Início / Fim da carreira: 1938 / 1956




HISTÓRIA

Bigode fino, cabelos com brilhantina e sapatos bicolor. Só isso já seria o bastante para fazer de Ademir Marques de Menezes um tipo notável. Mas havia o queixo, um respeitável queixo, que lhe rendeu o apelido de "Queixada". E havia também os gols, marcados de balaio com a cabeça, pé direito, esquerdo, barriga ou qualquer outra parte do corpo. Ademir fez história no futebol brasileiro como um dos mais fortes e velozes atacantes que já vestiram a camisa amarela da Seleção. Poderia estar entre os maiores de todos os tempos não fosse a fatalidade daquela final na Copa de 50, quando o favoritíssimo Brasil perdeu para o azarão uruguaio. Ademir esteve para o Mundial do Brasil como Maradona para a Copa de 86 ou Romário para o tetra de 94. Na Copa de 50, Queixada foi o artilheiro com nove gols em apenas seis jogos e simplesmente arrasou. Mas o Brasil não levantou o caneco e Ademir também não se tornou uma estrela planetária.

Insuperável nas arrancadas com a bola sob controle (chamadas na época de "rush"), sempre fulminantes, e capaz de concluir com os dois pés com uma imensa precisão. Artilheiro nato, raramente perdia gols em lances na pequena área. Seu estilo de jogo deu origem a posição de “Ponta de Lança”, sua versatilidade em atuar em qualquer posição do ataque e sua habilidade nas arrancadas a caminho do gol obrigou a adoção de novos sistemas de jogo pelos técnicos para tentar contê-lo.

Não tomava grande distância da bola para chutar, sem mudar o passo, partia para bola surpreendendo muitas vezes o goleiro. No time que jogava, longos lançamentos eram feitos pra aproveitar sua velocidade. No Vasco teve lançadores fenomenais, como Ipojucan e Danilo (“o Príncipe”).

Ele começou a carreira no Sport-PE, como juvenil, em 1937, descoberto pelo técnico uruguaio Ricardo Diez. Em 1941, com apenas 19 anos, começou a ganhar fama ao conquistar o título do Campeonato Pernambucano de 1941. De quebra, foi artilheiro com 11 gols. Recife começava a ficar pequena para o seu futebol.

Ademir chegou a São Januário em 1942, sem concluir a Faculdade de Medicina, onde cursava o quarto ano, em Recife. As arrancadas irresistíveis e a incrível capacidade de conclusão logo o transformaram em um ídolo da torcida. Foi campeão carioca em 1945 e trocou o Vasco pelo Fluminense no final da temporada, na chamada transferência da década. Com 301 gols em 429 partidas, Ademir tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama, até ser ultrapassado em números de gols por Roberto Dinamite. Pelo Vasco, integrou um dos maiores times da história do futebol mundial, o “expresso da vitória”, pelo qual conquistou inúmeros títulos.

Gentil Cardoso, treinador que marcou época, dissera aos dirigentes do tricolor: "Dêem-me Ademir que lhes darei o campeonato". Não deu outra. Ademir ajudou o Fluminense a conquistar o Campeonato Carioca de 1946. Mas a sua estadia nas Laranjeiras durou pouco: no ano seguinte, regressou ao Vasco.

Ao marcar o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo no jogo final, em São Januário, o Tricolor sagrou-se campeão em 1946 , no torneio mais emocionante da história do Campeonato Carioca , pois sendo disputado por pontos corridos terminou com quatro equipes empatadas em primeiro lugar, sendo necessária uma disputa extra entre eles que ficou conhecida como Supercampeonato. De volta à São Januário, ele foi campeão do Rio de Janeiro em 1947, 1949, 1950, 1952 e 1956. Também ganhou o Campeonato Sul-Americano de Clubes, disputado em Santiago, no Chile, em 1948.

Em 1949, jogando o Sul-Americano pela seleção brasileira, Ademir marcou quatro gols no goleiro paraguaio Garcia. Algum tempo depois, quando Garcia se transferiu para o Flamengo, Ademir sempre conseguia marcar no mínimo um gol. “Não que o Garcia não fosse bom goleiro, até pelo contrario. Ele era um ótimo goleiro, apenas eu dava sorte quando jogava contra ele”. Por isso Ademir chegou a ser chamado de "Carrasco do Flamengo".

Apesar de seu passe ter custado apenas 800 mil-réis, Ademir foi o primeiro profissional a exigir luvas (40 contos), mas o Vasco pagou 45 contos e venceu a disputa com o Fluminense para tirá-lo do Sport Club do Recife. Seu salário era de 500 mil réis.

Pela Seleção Brasileira, Ademir Menezes disputou 41 partidas e marcou 35 gols. Seu principal título foi o Sul-Americano de 1949. Artilheiro notável, fez nove gols em seis jogos e é um dos dois únicos brasileiros (o outro é Leônidas) a fazer quatro gols em apenas um jogo de Mundial ­na goleada contra a Suíça. Depois da Copa, sofreu lesões no pé e nos meniscos que o afastaram durante meses dos gramados. Já em 1956, com apenas 31 anos, pendurou as chuteiras no Vasco. Morreu no Rio, em 1996, vítima de câncer na medula. Em julho de 1999, o Sport mandou construir uma estátua de dois metros de altura, em frente à sua sede, para homenagear o ídolo.



CRÔNICA

Crônica publicada por Armando Nogueira no jornal O Globo na década de 80:

"Se o futebol me quisesse dar um presente, bastava que me desse um domingo inteirinho só de gols de Ademir Menezes. O estádio embandeirado, a multidão ali, em peso, todo mundo cantando e pulando pela glória do artilheiro inesquecível do Vasco da Gama.

Nesta tarde de lembranças, quero rever, sobretudo, certos gols que ele fazia contra o meu time e que eu, doido de paixão, jurava que eram feitos pessoalmente contra mim. Quantas vezes amaldiçoei os "rushes" de Ademir! Ele arrancava do meio campo, temível, e, como um raio, entrava pela grande área, fulminante. O desfecho da jogada era sempre o mesmo: uma bola no fundo da rede, um goleiro desvalido e o meu coração magoado.

Era assim que terminavam os meus domingos em tarde de Ademir.

Até então, eu não tinha vivido bastante para perceber que Ademir era um belo artista e que o gol, longe de ser um infortúnio, é apenas uma graça que o futebol oferece para fazer festa no coração dos homens.

Hoje - coisas do tempo - que o futebol na minha vida é mais saudade que esperança, mestre Ademir costuma aparecer no telão das minhas insônias mais artilheiro do que nunca. E com que alegria revejo, agora, aqueles gols arrebatadores que ele fazia com a veemência de um predestinado! Gols que ontem sangravam e que hoje só enternecem o meu coração.

Ademir guardava em campo o rigor de um espartano e a retidão de um cavalheiro. Nunca perdeu a esportiva. Se alguém lhe dava um pontapé, ele dava, de volta, a outra face: jogava como um cristão. O futebol era a sua religião. Ademir era alto, fino de corpo, tinha as pernas alinhadas e do rosto, que parecia feito a mão, sobrava-lhe um pedaço de queixo. Daí vem o apelido de "Queixada", como ternamente o tratam até hoje os seus amigos.

Fecho os meus olhos saudosos para reencontrar Ademir Marques de Menezes, herói dos estádios nos anos românticos do nosso futebol.

É dia de clássico. O estádio está em pé de guerra. Ademir recebe a bola no meio do campo e dispara. Na crista do corpo que corre, em aceleração vertiginosa, a lâmina do queixo vai cortando, certeira, o campo minado, o caminho do gol: é gol! Ele não pára de correr e atravessa a linha de fundo, épico, com os braços abertos ao delírio da multidão.

Se eu soubesse que um dia o futebol dele ia se acabar, eu teria pedido a Deus que me emprestasse um par de olhos cruz-de-malta só para que eu pudesse ver, à luz do amor, todos os gols que Ademir fazia contra mim."



CLUBES

- Sport Recife: 1938/1941;
- Vasco da Gama: 1942/1945 e 1948/1955;
- Fluminense: 1946/1947.



PRINCIPAIS FATOS

- Artilheiro do campeonato carioca: 1949, 1950;
- Artilheiro do campeonato pernambucano: 1941;
- Artilheiro da Copa do Mundo: 1950;
- Artilheiro do torneio Rio-São Paulo: 1951;
- Campeonato Brasileiro: 1943, 1944, 1946 e 1950;
- Campeonato Carioca: 1945, 1949, 1950 e 1952;
- Campeonato Pernanbucano: 1940 e 1941;
- Copa América: 1949;
- Copa Libertadores: 1948;
- Copa Rio Branco: 1947, 1950;
- Copa Roca: 1945;
- Copa Oswaldo Cruz: 1950;
- Jogos Panamericanos: 1952;
- Supercampeonato Carioca: 1946;
- Torneio Octogonal do Chile: 1953;
- Torneio Quadrangular do Rio: 1953;
- Torneio Rivadavia Corrêa Meyer do Rio de Janeiro: 1953.

08 setembro 2006

ADEMIR da Guia

Nome: Ademir da Guia
Apelido: Divino Mestre
Nome Completo: Ademir da Guia
Nascimento / Falecimento: 3 abril 1942 / vivo
Posição: meio-campo
Seleção: brasileira
Participação em Copas: 1 (Alemanha, 1974)
Início / Fim da carreira: 1962 / 1984




HISTÓRIA

Nem Pelé usaria tão bem aquela camisa 10 verde quanto Ademir da Guia. E aqui não cabe discussão. Adeptos incondicionais da controvérsia, os torcedores do Palmeiras só são capazes de ser unânimes em duas coisas na vida: no ódio ao Corinthians e no amor a Ademir da Guia. Tamanha reverência poderia ser explicada pela longevidade (16 anos de Parque Antártica) ou pela quantidade de títulos oficiais (12 conquistas –incluindo cinco Paulistas e dois Brasileiros). Mas o talento de Ademir vai além das simples estatísticas.

Foi nos campinhos de terra batida de Bangu - subúrbio carioca onde nasceu - que Ademir teve seus primeiros contatos com a bola. Naqueles primeiros anos da década de 50, o garoto ainda não era reconhecido pelo sobrenome ilustre, afinal, seus colegas de pelada - assim como ele - não haviam visto o grande mestre Domingos da Guia encantar os brasileiros com suas roubadas de bola, e tão puco sabiam que seu tio, Ladislau da Guia, foi o maior artilheiro da história do Bangu, com 215 gols. Nem por isso, o pequeno Ademir não tinha nenhuma regalia. Mas, mesmo assim, ele diz que era considerado um dos melhores. "Naqueles jogos, dois garotos escolhiam o time. E eu era sempre o primeiro a ser chamado".

Com a mesma esperança que move milhares de garotos brasileiros, seu colega Durval chamou-o para participar de um treino no Bangu. É claro que Ademir aceitou, mas até conseguir as chuteiras levou um tempo. Para sua sorte, o técnico do infantil, Moacir Bueno, tinha sido companheiro de Domingos da Guia nos tempos de Bangu. Por isso ou pelo seu talento, Ademir conseguiu uma vaga no time da categoria.

Em 1957 e 58, o principiante disputou o campeonato infantil e conquistou o 3º e 2º lugar, respectivamente. No ano seguinte, ele passaria para o juvenil. Ele lembra que naquela época o campeonato carioca juvenil tinha muito espaço na mídia e era sempre conquistado por Vasco, Fluminense, Flamengo e Botafogo. Mas, para surpresa geral, naquele ano o Bangu conquistou o torneio e, como gratificação, a diretoria decidiu integrar quatro juvenis ao elenco profissional que iria disputar um torneio em Nova York: Zé Maria, Helinho, Durval e, é claro, Ademir. Depois disso, ele não saiu mais do time profissional.

Assinou seu primeiro contrato em agosto de 1961, três dias antes do aniversário do clube. Um presente e tanto. Ele parecia lento com suas passadas largas, mas o ritmo da equipe estava sempre acelerado. Em meio à Era Pelé, só o Palmeiras de Ademir conseguia beliscar títulos. Foi assim em 1963 e 1966. Quando o Santos perdeu fôlego, o Palmeiras se tornou o melhor time do Brasil.

Apesar de ser ídolo no Palmeiras, Da Guia teve poucas participações na seleção brasileira. Sua primeira chance apareceu apenas em 1965. Sob o comando de Vicente Feola, Da Guia foi titular da seleção em três partidas amistosas (vitórias de 5 a 1 sobre a Bélgica e 2 a 1 sobre a Alemanha e empate em 0 a 0 contra a Argentina).

No quarto jogo, foi substituído por Feola aos 20min do primeiro tempo, quando o Brasil já vencia a Argélia por 3 a 0 (definitivamente, eram outros tempos). Em seu lugar, entrou Gérson, o preferido da imprensa esportiva do Rio de Janeiro, à época muito influente junto a CBD (que comandava a seleção brasileira). Da Guia não seria convocado novamente para a seleção até 1974, ou seja, nove anos depois.

Na Copa de 74, apesar de estar no auge de sua forma física e técnica, mesmo aos 33 anos, não ficou nem no banco de reservas em todas as partidas -exceto na disputa do terceiro lugar contra a Polônia. Conta o livro que, no dia da partida, os jogadores almoçavam na concentração da seleção. Ademir da Guia, já conformado com sua ausência no time, repetia a sobremesa quando foi avisado por um auxiliar de Zagallo (o técnico da seleção à época) de que jogaria a partida à tarde, poucas horas depois.

Mesmo sem atuar por cerca de dois meses (tempo da preparação da seleção e dos dias de Copa já decorridos), Da Guia foi um dos melhores da seleção no jogo. Inexplicavelmente, foi substituído logo no início do segundo tempo. Questionado pela imprensa, revoltada com a derrota, Zagallo alegou que Da Guia pedira para sair. Elegantemente, o jogador confirmou a versão-falsa. Mais tarde, receberia uma mensagem do preparador físico Admildo Chirol, em que Zagallo mandava agradecer por ele não ter criticado sua substituição.

"Não sou frustrado por não ter tido muitas chances na seleção. O futebol me deu muitas alegrias, é meu ganha-pão até hoje. A ausência na seleção, na verdade, fez com que eu me aprimorasse mais, a cada dia. Não adiantava nada eu reclamar ou criar polêmica. Sempre pensei que jogador de futebol não pode ficar irritado porque está na reserva ou não foi para a seleção. Tem é de trabalhar, mais e mais, para se superar e, se a vaga surgir, ele estar pronto".

Não ficou rico, mas teve o reconhecimento da torcida do Palmeiras. É um dos raros jogadores a ganhar estátua no Parque Antártica.



FRASES

"Sem Ademir da Guia o Palmeiras é menos Palmeiras" - Treinador Rubens Minelli ainda nos anos 60.

"A gente brincava de 'bobinho' nos treinos e tentava fazer o Ademir ir para o meio. Todo mundo tocava para ele com efeito, mas não tinha jeito. Do jeito que a bola viesse ele dominava. Eu não me lembro de uma única vez em que o Ademir tenha ido para o meio da roda." - Leivinha, ex-jogador, jogou com Ademir no Palmeiras e foi à Copa de 1974.

"O preço que vocês pagaram não é o que vale só uma das pernas dele!" - Freitas Solich, técnico do Flamengo, em 1961, dirigindo-se a um dos diretores do Palmeiras, que acabara de comprar Ademir da Guia do Bangu.

"Ele está jogando demais. É para o Palmeiras o que o Pelé é para o Santos. Quem ganhou do Fluminense não foi o Palmeiras, foi o Ademir da Guia". - Zagallo, em 1971, sobre a derrota do Fluminense para o Palmeiras na Copa Libertadores daquele ano.



POEMA

Ademir da Guia
(João Cabral de Melo Neto)

Ademir impõe com seu jogoo ritmo do chumbo (e o peso),da lesma, da câmara lenta,do homem dentro do pesadelo.

Ritmo líquido se infiltrandono adversário, grosso, de dentro,impondo-lhe o que ele deseja,mandando nele, apodrecendo-o.

Ritmo morno, de andar na areia,de água doente de alagados,entorpecendo e então atandoo mais irrequieto adversário.



MÚSICA

O Filho do Divino
(Arnaud Rodrigues)

Obrigado Domingos
Pois que deste ao mundo
Um filho Divino
Dez de ouro de lei
Do quilate mais fino
E assim quis o destino
Que as passadas do pai
O filho fosse o seguidor
Na passada sublime
Seus cabelos de fogo
São fios de vime
Ele é filho do mestre
Do mostro de um time
Que o mundo define
Como um criador
Dos verdes campos mundiais
Entre urros e gritos
Humilde rei
E seu nome entre os mitos
Eu cantarei
Força nos pulmões
Vibrem corações
Torçam com os passes
Deste Mágico Divino
Igual ao pai
Porque hoje é domingo
Ele faz o que fez
Em mil outros domingos
Ele pisa na grama
E ela fica sorrindo
E um gol explodindo
Obrigado Domingos
Por nos dar um novo Guia.



CLUBES

- Bangu (1959/19961);
- Palmeiras (1962/1977).



PRINCIPAIS FATOS

- Campeonato Paulista: 1963, 1966, 1972, 1973, 1974 e 1976;
- Torneio Rio - São Paulo: 1965;
- Copa do Brasil: 1967;
- Campeonato Brasileiro: 1972 e 1974;
- Torneio de Guadalajara: 1963;
- Torneio do centenário do Rio de Janeiro: 1965;
- Copa Roberto Gomes Pedrosa (São Paulo): 1967 e 1969;
- Troféu Ramon de Carranza: 1969, 1974 e 1975;
- Copa da Prata: 1969;
- Torneio Laudo Natel: 1972;
- Torneio de Mar del Plata: 1972;
- Torneio de Saragoza: 1972;
- Bola de prata brasileira (Placar): 1972;
- Homenagem da Sociedade Esportiva Palmeiras, ganhando um busto na sede do clube (1986);
- Título de Cidadão Paulistano, outorgado pela Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo-SP (2004);
- Poema “Ademir da Guia”, de João Cabral de Melo Neto;
- Música-homenagem composta por Arnaud Rodrigues e gravada por Moacyr Franco;
- 901 jogos pelo Palmeiras (recordista do clube);
- 153 gols pelo Palmeiras (3° maior goleador do clube);
- 12 jogos pela Seleção.



LINKS

- Site Oficial de Ademir da Guia;
- Vídeos do Ademir da Guia.

06 setembro 2006

Tony ADAMS

Nome: Tony Adams
Apelido: Mr. Arsenal
Nome Completo: Tony Alexander Adams
Nascimento / Falecimento: 10 outubro 1966 / vivo
Posição: Zagueiro
Seleção: inglesa
Participação em Copas: 1 (França, 1998)
Início / Fim da carreira: 1980
a 2002



HISTÓRIA

Adams foi revelado em Romford no London Borough of Havering, ainda menino juntou-se à escola infantil do Arsenal em 1980 com 17 anos de idade. Depois com Lee Dixon, Nigel Winterburn and Steve Bould, Adams fez parte dos "famous four", que formavam a defesa em linha do Arsenal sob o comando de George Graham. Em 1° de janeiro de 1988, aos 24 anos de idade, transformou-se no capitão mais jovem do Arsenal, permanecendo no posto pelos 14 anos seguintes.

Na temporada de 1986/1987 da League Cup, o Arsenal levou o título com uma defesa forte, sendo campeão novamente nas temporadas de 1988/1989 e 1990/1991. Na temporada 1992/1993 Adams foi o primeiro capitão do Arsenal a levantar a League Cup e FA Cup, sendo campeão no ano seguinte na Copa dos Campeões da Europa.

Pelo que tinha feito até então, Adams foi reconhecido internacionalmente. Fez sua estréia pela Eurocopa. Adams não foi convocado pelo técnico da seleção inglesa Bobby Robson para a Copa de 1990, e ficou fora da Eurocopa de 1992 por uma lesão. Entretando, Adams garantiu lugar na defesa inglesa, e depois da aposentadoria de Gary Lineker em 1992, Adams compartilhou a braçadeira de capitão com David Platt. A Inglaterra alcançou as semi-finais da Eurocopa de 1996, perdendo para a Alemanha nos pênalis.

Por outro lado, na sua vida particular, Adams teve lutava contra o alcolismo. Frequentemente se envolvia em brigas e foi multado duas vezes por dirigir embriagado. Em 1990 Adams ficou preso por três meses por dirigir embriagado. Depois da Euro 1996, Adams assumiu que era um alvólatra, onde procurou tratamento, que possibilitou a ele aprender a tocar piano. Ele foi um dos principais famosos ingleses a se recuperar do alcolismo, onde sua luta contra o álcool é detalhada no livro autobiográfico lançado em maio 1998 e aclamado pela crítica.

Sua recuperação e reabilitação foram ajudadas, em parte, pela chegada de Arsène Wenger, técnico do Arsenal em 1996, que reformulou a dieta de seus jogadores. A melhoria no regime, provalemte, estendeu por alguns anos sua carreira. Adams recompensou a ajuda do técnico, dando-lhe, juntamente com o grupo do Arsenal, dois títulos da FA Premier Cup nas temporadas de 1997/1998 e 2001/2002. É único jogador da história da inglaterra a ganhar em décadas diferentes a FA Premier Cup.

Entretando, em 1996 o técnico da seleção inglesa deu a Alan Shearer o posto de capitão do time, atitude essa que irrirou Adams, que continuou a jogar pela seleção inglesa indo até à fase final da Copa do Mundo de 1998. Em 2000, a campanha da seleção inglesa foi muito ruim na Eurocopa de 2000. Com a aposentadoria de Shearer em 2000, Adams volta a ser o capitão da Inglaterra. Entrentando, a seleção inglesa não consegue a classificação para a Copa do Mundo de 2002 frente a Alemanha, no último jogo da seleção inglesa no estádio de Wembley, antes de ser demolido e reconstruído novamente mais tarde. Adams fez história, jogou 60 partidas no estádio Wembley, um recorde. Com a entrada de Sven-Göran Eriksson, e com a chegada de Rio Ferdinand, Tony Adams aposenta-se do futebol internacional antes mesmo da primeira convocação do novo técnico.

Em 2002, depois da final da FA Cup em 2002, Adams aposenta-se definitivamente do futebol profissional. Jogou 668 partidas pelo Arsenal (apenas David O'Leary jogou mais) e foi o capitão mais bem sucedido da história do clube. A camisa número 6 foi aposentada por 6 anos, entre 2001 e 2006, mas recentemente, Philippe Senderos teve a honra de vestí-la. Tony Adams ficou conhecido como "Mr. Arsenal". Em 2002 foi homenageado pelo Arsenal em jogo amistoso contra o Celtic. Muitas lendas do Arsenal jogaram, incluindo Ian Wright, John Lukic, Tony Adams, Dixon, Winterburn e Bould.

Em 2004, Adams foi incluído no "Hall da Fama do Futebol Inglês, pela sua importância no futebol inglês.



CLUBES

- Arsenal (Inglaterra, 1986/2002).



PRINCIPAIS FATOS

- 4 vezes campeão da League Cup: 1986/1987, 1988/1989, 1990/1991, 1992/1993;
- 3 vezes campeão da FA Cup: 1992/1993, 1997/1998; 2001/2002;
- 1 vez campeão da Copa dos Campeões da Europa: 1994;
- 668 jogos pelo Arsenal em 22 anos;
- 66 partidas e 5 gols pela seleção inglesa.



LINKS

- Vídeos de Tony Adams
- Sporting Chance Clinic

05 setembro 2006

ABÉDI Pelé

Nome: Abébi Pelé
Nome Completo: Abédi Ayew Pelé
Nascimento / Falecimento: 5 novembro 1962 / vivo
Posição: meio campo
Seleção: ganesa
Copas: nenhuma
Início / Fim da carreira: 1978 a 2000



HISTÓRIA

Abédi Ayew, conhecido também por Abédi "Pelé" (nascido em 5 novembro 1962 em Domé, Ghana). Foi nomeado "O Melhor Jogador Africano" em 1991, em 1992 e em 1993. Recentemente, Pelé o nomeou como um dos 125 maiores jogadores vivos em março 2004.

Foi o capitão de Gana da Copa Africana de Nações. Foi fundamental na vitória do Olympique de Marseille sobre o Milan na final da Copa dos Campeões da Europa em 1993.

Abédi Pelé jogou por Gana 67 vezes e é considerado o maior jogador de futebol na história do seu país, e entre os melhores da África. É o artilheiro da história da seleção ganesa de futebol. Participou da conquista ganesa da Copa Africana de Nações em 1982, mas nunca teve uma oportunidade de jogar no na Copa do Mundo, porque as "estrelas pretas" não classificaram para a competição durante sua carreira. Entretanto, foi o jogador que dominou a cena africana por quase uma década. Seu desempenho na Copa Africana de Nações em 1982 contra a Costa do Marfim, é lembrada até hoje como uma das melhores apresentações de um jogador africano em todos os tempos.

Abédi bate o recorde de maiores jogos em finais da Copa Africana, batendo até mesmo o lendário camaronês Roger Milla. Jogou pela primeira vez uma final da Copa Africana em 1982 na Líbia, e encerrando sua participação em finais da Copa Africana depois de 16 anos em Burkina Faso. Nos clubes, foi uma figura chave Olympique de Marselha, sendo 4 vezes campeão do campeonato francês e participando 2 vezes em finais da Copa dos Campões. Um meio-campo adiantado, Abédi tornou-se como famoso por seus dribles habilidosos e marcando muitos gols importantes. Muitos desses gols transformaram-se em "Gols da Semana" em programas europeus de futebol.

Saiu de Gana após a Copa de 82 e foi jogar no Catar, depois foi para F.C. Zurique da Suíça onde passou um pequena temporada, tranferiu-se para o Benin onde jogou também por pouco tempo no Dragons de l'Ouémé. Finalmente retornou a Gana e jogou para RTU por uma temporada. Sua carreira européia começou na França pelo Chamois Niort, depois Montpellier, Lille e Olympique de Marseille e mais tarde foi para o Lyon antes de terminar sua jornada pela europa no Munique 1860.

Abedi Pelé é membro do Comitê de Futebol da FIFA, e status de jogador nos comitês da FIFA e da CAF. Pelo fato de Abédi ter trago ao país noteriedade, o governo ganês consedeu-lhe a honra mais alta do país "Ordem da Volta (divisão civil), transformando-se no primeiro esportista ganês a ter esse mérito.

Em 2001 foi indicado pelo governo de Gana a ser o Presidente da FA, tornando-se mais tarde o técnico da seleção de Gana. Hoje Abédi Pelé tem uma esolinha de futebol, onde busca novos talentos para o futebol ganês.



CLUBES

- Real Tamale United (Gana, 1978-82 e 1985);
- Al Sadd (Catar, 1983);
- Dragons de l'Ouémé (Benin, 1984);
- Chamois Niortais (França, 1986-87);
- Olympique de Marseille (França, 1987-89 e 1991-93);
- Lille (França, 1989-90);
- Lyon (França, 1993-94);
- Torino (Itália, 1994-96);
- TSV Munique 1860 (Alemanha, 1996-98);
- Al Alin (Emirados Árabes Unidos, 1998-2000).



PRINCIPAIS FATOS

- 77 jogos pela seleção ganesa;
- 50 jogos pela primeira divisão alemã (bundesliga) pelo Munique 1860;
- Campeão da Copa dos Campeões (Champions League) Olympique de Marseille em: 1992/1993;
- 3 vezes vencedor do "Melhor Jogador Africano" em: 1991, 1992, e 1993.



LINKS

- Clips de Abédi Pelé